sábado, 13 de novembro de 2010

A Vida também é uma novela.

Mocinhas e vilões sempre se dão bem na história. O vilão tem quer ser um rapaz bonito, forte, olhos claros, simples ou pobre, com ambições de sempre estar de bem com a vida a todo custo, sonhando alto de ter uma conta bancária gorda, mansões de luxo com piscina bem grande e claro, muitas mulheres ou amantes. As mocinhas, lindas e belas, inocentes, espertas, ricas ou pobres, de classes diferentes, batalhadores, e sonhadoras até por demais, querendo e procurando viver uma história de amor, e serem eternamente felizes para sempre. Na ficção da novela tudo é perfeito, maravilhoso, as situações amigáveis como se conhecessem anos e anos. Os vilões, sempre bancando bom (o mau caráter), são assassinos da pior espécie, mas andam sempre com medo de serem descamarados pela polícia e quando são descobertos, se sentem fracos e humilhados querendo voltar e se vingar de tudo e de todos. Na realidade não é bem assim, somos os mocinhos e vilões ao mesmo tempo. Vilões, porque sempre assassinamos nossos próprios sentimentos, quando vivemos um grande amor e entra uma mentira, omissão de sinceridade ou traição, na hora que surge, raiva, mágoa,  dizemos coisas e nos deixamos de acreditar, de perdoar, e acabamos matando, sem ao menos ouvir a pessoa do mesmo sexo ou oposto, no que tem a dizer. Sim, vilões!!!! Que também somos vaidosos, alimentamos o nosso egoísmo, sem se preocupar com as pessoas que mais precisam, viramos as costas e saímos andando como se não tivesse vendo ou acontecendo, que origina-se uma personalidade mau caráter, onde muitos interpretam na sociedade. Sem ao menos contar, sobre as mentiras, onde todos mentem, sonhamos com uma vida cheia de classe, sabedoria e quando somos descobertos ou derrotados, sentimos humilhados e fracos, ficamos sen jeito perante a sociedade, ou seja, a máscara caiu.
No lado mocinha, somos pessoas de um bom caráter humano. Prestativos, vaidosos, estamos ai...prontos para arrasar!!! Engraçados, tímidos e extrorvetidos...sempre buscando alcançar a felicidade, de maneira honesta, com uma vida simples e cheio de sonhos para realizar ao lado da pessoa amada, que na realidade, não é tão bem assim. Vivemos em momentos altos e baixos, no amor, buscamos o amor verdadeiro, simples, sincero, puro e sem estatus, classe ou dinheiro. Apaixonados, sempre procuram estar juntos enfrentando os obstáculos, brigas entre famílias ricas ou pobres, negros e brancos, loiros ou estrangeiros. Nos baixos são, as brigas, as discussões, os ciúmes, as armadilhas,  as separações de casamentos que não deram certo, enfim...tudo também fazem parte da vida cotidiana e todo ser humano do mundo. Que não tem muita comparação, entre a  ficção e a vida real, afinal novela é ficção...mas é nela, que se baseia na história da vida humana. Na interpretação da VIDA, somos personagens perpétuos, não temos textos prontos para decorar, a não ser que nos ensaiamos, e nos preparamos as nossas emoções e aprender a pensar e dizer antes, para qualquer pessoa do seu convívio, que somos os principais atores e atrizes da vida, com ou sem ensaio. Eliminar o inimigo do emprego, conquistar a esposa do marido, cenas de sexo e violência, viajar em lugares lindos, o quartos dos sonhos, a vida dura da sociedade, o romance no ar, igualzinho da novela, que fazem parte da fabricação e nutrindo as ilusões, que não deixamos de lado e fazendo parte do nosso pobre cotidiano, buscando uma maneira de sonhar, conforme a novela, não tem jeito, não muda, e enfim, sempre teremos cenas reais que concidem com a novela E enquanto aos atores e atrizes, dando o seu melhor nas telinhas da tv ou no cinema, revelando as suas experiências e das pessoas, surgindo grandes talentos de todos os lugares, sendo populares ou anônimos, afinal que complementa e registra na nossa história e no livro da vida.

Aline Cristina Bianchi

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Educação Especial Inclusiva

Muito se fala em Educação Especial Inclusiva, mas nem sempre temos uma noção correcta a seu respeito. Julgamos bastante apropriado o seguinte conceito de Educação Especial: "Conjunto de medidas e recursos (humanos e materiais) que a administração educativa coloca à disposição dos alunos com necessidades educativas especiais: pessoas com algum tipo de défice, carência, disfunção ou incapacidade física, psíquica ou sensorial, que lhes impeça um adequado desenvolvimento e adaptação
A Educação Especial engloba uma imensa diversidade de necessidades educativas especiais, assim como uma equipe multidisciplinar, composta pelos mais diversos profissionais e especialistas. Seu objectivo principal é promover uma melhor qualidade de vida àqueles que, por algum motivo, necessitam de um atendimento mais adequado à sua realidade física, mental, sensorial e social.
Seus destinatários são todas as pessoas que precisam de métodos, recursos e procedimentos especiais durante o seu processo de ensino-aprendizagem.
A Educação Especial deve ser vista no contexto da Educação Geral, ou seja, o portador de necessidades especiais deve ser atendido no mesmo ambiente que o não-portador. A esta tendência contemporânea chamamos de Educação Inclusiva, uma vez que o portador de necessidades especiais é inserido em classes regulares de ensino, sendo tão digno e merecedor da educação como qualquer outra pessoa.
Numa sociedade tão preconceituosa e discriminadora como a nossa, muitos pais de alunos ditos normais são contrários a esta inclusão Também alguns professores, coordenadores, directores e funcionários, desinformados ou pouco esclarecidos, oferecem resistência a estas tentativas. Mas, mesmo assim, várias, e com muito êxito, têm sido as experiências de inclusão de alunos portadores de necessidades educativas especiais nas classes e/ou escolas regulares. Precisamos ensinar à sociedade, de uma maneira geral, que as pessoas antes de serem portadoras de necessidades educativas especiais são seres humanos capazes e dotados de inúmeras possibilidades, com um grande potencial a ser trabalhado. Nada justifica o seu isolamento do convívio com outras pessoas, seja dentro ou fora da escola.
A inclusão deve ser cuidadosa e racional, pois uma precipitação pode provocar mais frustração do que satisfação ao portador de necessidade especial, que precisa ter condições mínimas para se adaptar a certas realidades. Por exemplo: numa escola com vários andares, tendo apenas escadas, sem rampas ou elevadores, não seria interessante colocar um portador de paraplegia, que só se locomove em cadeiras de rodas, para estudar numa classe regular que utiliza uma sala no quarto andar da escola. Como seria o seu acesso à sala de aula? Atenção e cautela só tendem a nos ajudar a tomar decisões sábias e positivas.
Eis algumas modalidades de atendimento em Educação Especial: Escola Regular, Classe Regular, Escola Especial, Classe Especial, Ensino Domiciliar, Classe Hospitalar, Escola Hospitalar, Escola Profissionalizante, Empresa-Escola. Cada realidade requer um tipo de modalidade de atendimento diferente. Por exemplo, um aluno portador de doença renal, necessitando de diálise, três vezes por semana, num hospital distante de sua residência. Por dificuldades financeiras para se deslocar, consegue residir por um tempo no próprio hospital. Logo, participa de uma classe hospitalar existente no mesmo. A necessidade de diálise e de residir no próprio hospital torna-se uma necessidade educativa especial, cuja modalidade é a classe hospitalar.
Em prol de um mundo melhor e uma sociedade mais democrática, lutemos por uma Educação Especial e Inclusiva de excelente qualidade para todos!





 

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Espiritualidade e Qualidade de Vida: O tema espiritualidade está relacionado às qualidades do espírito humano, para sí mesmo e aos outros.

A espiritualidade é uma expressão para designar a totalidade do ser humano enquanto sentido e vitalidade; significa viver segundo a dinâmica profunda da vida. Pesquisas buscam provar que as experiências de caráter espiritual ajudam a melhorar a qualidade de vida.
O retorno do sagrado no Ocidente traz uma série de pesquisas sobrereligião, espiritualidade, estados de consciência, prece e cura. A prece transcende a religião, que apontam uma melhora significativa em pacientes que rezam mais ou recebem preces intercissórias. Em religiosidade e espiritualidade demonstram que, na educação um professor com um bom coeficiente de inteligência espiritual possui melhores condições para desenvolver uma prática docente bem sucedida, o que abre um novo caminho para pensarmos a educação.
Na antiguidade, o homem possuía uma maior consciência do sagrado, No fim da idade Média, começou um afastamento progressivo entre a Ciência e a Religião. O conhecimento válido passou a ser aquele quantificado e mensurado. O materialismo científico tinha como centro ua visão de homem fragmentado, o homem materialista pensava estar completo, mas estava destruído da dimensão espiritual da vida. Esta visão reducionista vem sendo revisada desde que a Física, na tentativa de superar a dualidade através do holismo, passou a enxergar o homem como um todo integrado à natureza. A Física Quântica determinou uma nova visão de mundo: a holística.
A Psicologia, influenciada pela Física e pela mística oriental, também adotou a visão holística do mundo. Hoje, a Psicologia transpessoal está em alta, dando ênfase ao potencial do índivíduo como transcedente. Nesta perpectiva, a experiência do sagrado torna essencial na busca da profundidade do ser.